Em 1974, Portugal vivia 48 anos de uma ditadura que vigiava, prendia, torturava e matava; fazia 12 anos que o país estava em guerra contra os africanos que lutavam pelo seu direito de autodeterminação. A guerra sangrava as famílias; exilavam-se milhares, que fugiam do alistamento militar; as rendas públicas eram voltadas para o conflito. Mas a necessidade de se viver em paz, de ter um país que amparasse seus concidadãos, com direito à terra, ao trabalho e à livre expressão de seu pensamento, falou mais alto. Em 25 de Abril, o Movimento das Forças Armadas saiu dos quartéis, cercou a ditadura, o povo tomou as ruas, abraçou os soldados, os cravos inundaram Lisboa e deu-se início à primavera portuguesa.
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